quinta-feira, 13 de março de 2008

Quando crescer...


Quando era criança queria ser professora para ensinar continhas de matemática e escrever histórias.
Logo mudei de idéia e decidi que iria ser médica pra cuidar de bebês e não deixar com que eles chorassem muito.
Mas, a paixão pelo céu e pelas estrelas fez com que eu deixasse a idéia da medicina de lado e começasse a pesquisar sobre astronomia. Então, tive a idéia de ser astronauta. Sonhava em viajar pelo espaço sideral com aquelas roupas grandes e poderosas.
Aí então, assisti Jurassik Park e me encantei com a Arqueologia. Dessa vez, eu pensava em ser Historiadora. Li sobre o assunto e decidi que faria universidade no Rio de Janeiro. Impedida pelos meus pais, tive ataques de rebeldia. Então, decidi ser Psicóloga para compreender outras pessoas. Quem sabe no fundo, não era para me compreender?
Persisti com a idéia de estudar longe da casa dos meus pais. Dessa vez, seria no interior de São Paulo. Não! Como não podia viajar, nem pra estudar, pensei em Turismo. Se não viajo, ajudo os outros a viajarem! No meio do caminho, tive vontade de voltar à Psicologia, e quis até ser Administradora. Então, no fim do ciclo... eu percebi que havia uma característica valiosa em mim. Escrever. De repente, deu "um clique" e eu percebi que tinha que fazer algo que me desse a oportunidade de me expressar através das palavras. Jornalismo. Tornar-me Jornalista! Senti o coração pulsar, alegre, contente. Como se dissesse: “Até que enfim, ela se tocou!”.
E hoje sou uma estudante de jornalismo orgulhosa! No caminho certo! ;)

Quando somos crianças, pensamos ser tantas coisas: professor, médico, engenheiro, bombeiro, policial. Nossas características, personalidade, atitudes dão o sinal desde cedo sobre qual carreira corresponde mais ano nosso perfil.
Aos 10 ou 11 anos, eu pedi uma máquina de escrever de presente para meus pais. Foi algo supreendente para eles, mas realizaram meu desejo. Ficava o dia inteiro datilografando. Contava histórias ou as copiava de livros. Tinha prazer em ver aquilo que havia escrito nas mãos, no papel, digitado, como se fosse um folheto que poderia ser distribuído nas ruas. Levei anos para me dar conta disso. Mas, hoje é nítido. Era a vocação para o jornalismo que estava desabrochando.
Meu pai sempre foi ótimo escritor. Quando tem tempo escreve sobre política, economia, ética maravilhosamente bem. O admirava muito por isso. Incentivos de leitura partiram dele. Os meus primeiros textos foram corrigidos por ele. Além das correções, ganhava de presente idéias para construção de outras histórias.

Acho importante os pais estarem atentos a estes acontecimentos. Ficaria muito mais fácil orientá-los em momentos como vestibular.

E você? O que gostaria de ser quando crescesse?

Beijos, boa quinta! :)

3 comentários:

Anônimo disse...

Hey Flá!

Quando eu era pequena, sempre dizia que iria ser professora. Minha mãe me incentivava me dando livros didáticos e paradidáticos também. Tinha uma lousinha com giz e apagador e era minha brincedeira preferida. E para lecionar de mentirinha, eu estudava de verdade, pois eu entendia que tinha de preparar a aula. rs...Que orgulho!
Mas com o pessar do tempo, vc vai se iludindo por aí e perdendo os referenciais. Estudei no mesmo colégio por 10 anos. Então, conforme crescíamos, o assunto era: o que vc vai querer ser? Bem, claro que as profissões TOP eram: Médico, advogado, dentista. E eu sempre ouvi dos meus amigos e do meu Pai: "LETRAS????" - com o devido tom de desdém.
Tentei pensar em váarias outras coisas: matemática, química, odonto, arquitetura. Mas na hora H, na inscrição da fuvest: LETRAS, sem dúvidas.

Hoje eu tenho meio que dó de quem não faz o que gosta de fazer...é tão ruim, mas tão ruim!! Já pensou trabalhar a vida inteirinha numa coisa super chata?? Passa 4 anos se dedicando a uma coisa que vc odeia?? Tempo perdido.

Sou super feliz com Letras e quando penso em voltar a estudar (outra facul, outra pós) nada mais me vem à cabeça. Sou Letras e sou Feliz!!

bjinhos!

Alan Barish disse...

"Quando somos crianças, somos um pouco de cada coisa. Artista, cientista, atleta, erudito. Às vezes parece que crescer é desistir destas coisas, uma a uma. Todos nos arrependemos por coisas das quais desistimos. Algo de que sentimos falta. De que desistimos por sermos muito preguiçosos, ou por não conseguirmos nos sobressair, ou por termos medo".

Anos Incríveis

Bruna Souza disse...

haha, qdo eu era pequena queria ser mesmo modelo rsrsrs, mas era porque todos falavam q eu "dava pra coisa", altona e magrelinha rs, mas nunca nem fiz book...passou a vontade logo, foi coisa de bem pequenina msm...nunca pensei bem no que queria ser...na adolescência queria montar uma banda de rock e sair tocando mundo afora...mas tive q me dar conta que não sabia cantar bem, e que os anos 90 já tinham ido embora, meu estilo estava por fora rsrsrs...
na escola os professores foram os que sempre me incentivavam a seguir carreira jornalística...e não é que eu gostei da idéia!! tanto q fui contra a idéia dos meus pais, que queriam que eu fizesse algo mais normalzinho, adm por exemplo...e cá estou! qse terminando a facul...juntas neh flá!!! e até o fim!

adorei seu texto

bjosss