quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Bons tempos

Fase: Cheíssima... :D

Quando criança eu...

Assistia:

Castelo Rá-tim-bum
Glub Glub
Os Muppets
Chaves
Chapolin
Pica-pau
Denis, o Pimentinha
O Fantástico Mundo de Bob
Smurfs
Ursinhos Carinhosos

Jogava:

Sonic
Asterix
Ariel
O Elefantinho
Mario Bros

Brincava de:


Pique-esconde
Pega-pega
Pogobol
Escolinha
Médico
Cozinheira
Escritório
Pulava corda

Agora, basta fazer uma pequena comparação disso tudo com as brincadeiras e as rotinas das crianças de hoje. Alguém tem dúvida de que a minha, a sua, a nossa infância foi infinitamente melhor?

É uma pena...cada vez mais as crianças ficam enfurnadas dentro de suas casas por causa da violência, sendo criadas por babás, enquanto os pais trabalham para garantir o sustento da casa. Estes, por sua vez, para compensar o tempo perdido, compram inúmeros brinquedos, jogos, vídeo-games de última geração, dvd’s, roupas e elas crescem sem saber o valor do dinheiro. E imagine se os pais recusarem um pedido. Já imaginou a birra e a manha, não é?

Lembro-me que meus pais diziam que eu e meu irmão ganharíamos presentes apenas no Natal e no Aniversário e que notas altas na escola não eram motivo para ganhar presentes, pois dedicar-se aos estudos era uma obrigação.

O que vejo são pais perdidos que amam seus filhos, mas não sabem educá-los. A mídia impõe que crianças não podem levar alguns tapinhas no bumbum, pois isso as deixam traumatizadas. Tudo deve ser resolvido através de diálogo. Então, os pais tentam conversar e a criança começa a fazer birra, a gritar e mais uma vez ganham aquilo que desejam. Tornam-se crianças sem limite, consequentemente um adulto sem limite.

Enfim, é uma bola de neve.

Mudando de assunto...

Eu vi a Solange e o Dan!!!!!!

Pois é, pessoal! Ontem foi um dia especial! Finalmente, o encontro com a Solange deu certo! E como foi bom ver minha grande amiga! Ri demais com o humor negro dela. Não conheço ninguém parecida com ela. É uma figura!!!
Escolhemos o restaurante América para esse momento especial. É um lugar aconchegante, um ótimo cardápio, comida muito boa e um ótimo serviço. De vez em quando, é bom gastar pra comer bem! Estávamos batendo papo, quase de saída, quando eis que surge o Leo, da minissérie global Caros Amigos, o excelente ator Dan Stulbach. Estava acompanhado de alguns amigos e escolharem a mesa bem atrás da nossa. E posso dizer: ele é muito mais bonito pessoalmente. Uau!

E depois de ler tudo isso, não vai se manifestar? Faça seu comentário, critique, elogie... sinta-se à vontade pra soltar o verbo!

Beijão e boa quarta pra todos nós!!!

7 comentários:

Anônimo disse...

Já que você quer pitaco, lá vamos nós ... rssss

Acho errado considerarmos uma infância melhor que a outra, qual o critério é levado em conta, quando comparamos algo tão abstrato? Tivemos sim infâncias diferentes, mas é necessário se levar em conta, além da época, a classe social de cada criança ...
Acho pouco provável também tornarmos uma criança mimada, por ganhar um presente se ela atingiu uma meta ( nota alta por exemplo ), as grandes corporações hoje premiam quem atinge as metas, e acho interessante adaptar a criança desde cedo à isso.
No mais, tive uma infância muito parecida com a sua, e por Deus, como sinto falta dela ... rsss

bjuzzzzzzzz
Thiago

Flávia Fabri Cesário disse...

Quando vejo minha priminha trancada dentro de casa, sem poder sair pra brincar de esconde-esconde na rua, ou pular corda com as amiguinhas no quintal de casa, fico com pena... e é neste ponto que acredito que a minha infância tenha sido melhor que a dela. Eu podia sair pra brincar, tinha inocência que uma criança deve ter. Fico "pasma" quando vejo crianças comentando sbre coisas que ela deveria saber bem mais tarde. Assim, os índices de natalidade crescem cada vez mais entre as pré-adolescentes e mais, na maioria tornam-se mães solteiras. Claro, que a globalização e o acesso à informação contribui para isso também, mas a ausência dos pais que não orientam os filhos é um fator adicional.
Quanto a ganhar um prêmio por ter tirado uma nota alta com o intuito de acostumar a criança ao mundo corporativo cruel, não acho correta. A criança cresce com a idéia de que a vida é um enterno jogo de que quem vence é o melhor e se isso não for bem colocado, ela fará de tudo para conquistar o que deseja: o prêmio. Quando criança ela trapasseia o colega, cola e quando adulto puxa o tapete de um colega de profissão para alcançar o prêmio: uma promoção.

Priscila Salvati disse...

Flá,

Concordo plenamente com você, acredito que a criança tem obrigação de estudar.
No futuro essa criança se transformará em um adulto " Alienado", só vai trabalhar para ganhar presente, sempre pensando no TER e nunca no SER.

Bjs Pri :)

Anônimo disse...

"...cada vez mais as crianças ficam enfurnadas dentro de suas casas por causa da violência, sendo criadas por babás, enquanto os pais trabalham para garantir o sustento da casa. Estes, por sua vez, para compensar o tempo perdido, compram inúmeros brinquedos, jogos, vídeo-games de última geração, dvd’s, roupas e elas crescem sem saber o valor do dinheiro. " No caso mencionado, acredito pertencer às familias de classe média, pois as crianças menos favorecidas, perdem sua infância trabalhando em faróis por exemplo, ou não tem compensação alguma pelo tempo que os pais passam fora de casa.
Vejo muita fobia nesse caso de violência, ela existe sim, mas quantas vezes vimos uma noticia " Criança sai para brincar e acaba morta ! " ?? Noticias como essas são extremamente raras e não acredito que o volume de casos sejam muito maiores do que eram há 20 anos atrás, ao ponto de haver uma extinção de tais brincadeiras.
Se formos ver o mundo por esse ponto, acharemos que nossa infância é melhor que a dos nossos filhos, a dos nossos pais eram melhores que as nossas e assim consequentemente ...
O que existe é uma adaptação às necessidades, a infância de sua sobrinha, por exemplo, é muito melhor do que o da criança que precisa servir de aviãozinho nas favelas brasileiras, e ambas estão tendo a infância no mesmo período do tempo. Ou será que a criança que vive na favela, tem uma infância melhor por não ter video game, as vezes nem televisão, e por isso precisam se divertir nas ruas ? Cada um ao seu tempo, o importante é usar o tempo da melhor maneira que for possível !

Thiago

Leandro Budugo disse...

gente, infancia cada um teve a sua e ponto.


õÔ!

L.

Flávia Fabri Cesário disse...

Classes sociais sempre interferiram na qualidade de vida tanto das crianças, como dos adultos. Obviamente, as crianças menos favorecidas não tiveram, nunca terão uma infância feliz, como deveria.
Faltam políticas públicas para garantir à todos os cidadãos de todas as faixas etárias e classes sociais o direito de ir e vir.
Não há noticias de crianças que saem para brincar e acabam mortas, talvez pelo fato delas estarem cada vez mais enfurnadas dentro de casa, jogando ps2 pra ver quem mata mais no jogo e vence a disputa?
Quantos casos de sequestro e desaparecimento de crianças são publicados pela imprensa por ano?
A extinção das brincadeiras infantis inocentes não se deve a classe social e sim a mudança de comportamento da sociedade, como disse anteriormente, do acesso à informação, a tecnologia. Realmente, a realidade é outra. Sei que será impossível criar meu filho no contexto em que eu vivi, mas quero preservar a inocência dele o quanto puder. Isso não significa que o criarei numa bolha de proteção. Meus pais não permitiam que eu assistisse a filmes com cenas eróticas, por exemplo. E por este motivo eu cresci alienada? Posso dizer que tive total inocência sobre este assunto até os 16 anos. E nem por isso, tomeui atitudes que pudessem prejudicar minha vida. Meus pais sempre me mostraram a linha do certo e do errado.
O que penso sobre uma infância melhor?
Acesso à educação de qualidade, saúde, lazer, pais atentos, responsáveis, participativos e carinhosos. Essa é a grande diferença da infância de ontem e a de hoje. Estrutura familiar. A maioria das crianças não tem, sejam elas pobres, ricas, milionárias.

Flávia Fabri Cesário disse...

O post não teve intuito de entrar no mérito dinheiro + classes sociais.

Mas, é interessante discutir. Até pq meu pai nunca fui rico e eu rive uma infância maravilhosa, pq tinha a familia perto de mim.

E na escola mesmo, tinham amiguinhos com condições piores que a minha. Uns eram felizes pq os pais estavam proximos e outros não.

Para os felizes não fazia diferença ter ou não aquele brinquedo do coleguinha. Por mais que tivessem vontade de ter. Pq? Pq os pais explicavam que não poderiam oferecer aquilo, por falta de condições. O que fazia diferença? Pai e mãe conversando sobre isso. compreensão.

Se fosse por falta de condições minha mãe teria tido uma infancia pessima. Pq as amiguinhas tinham bonecas de louça e ela tinha uma feita por ela mesma com um sabugo de milho.

Família é tudo na vida de uma pessoa. É a base de tudo. o restante é secundário.